O 3º Bispo


O 3º Bispo


Dom Joaquim Justino Carreira
O papa Bento 16 nomeou, em 23 de novembro de 2011, dom Joaquim Justino Carreira bispo diocesano de Guarulhos, na Grande São Paulo, transferindo-o da Arquidiocese de São Paulo, onde exercia a função de vigário episcopal para a Região Santana. Dom Joaquim sucede a dom Luiz Gonzaga Bergonzini, que teve sua renúncia aceita pelo papa, por ter alcançado o limite de idade canônica (75 anos). A posse de dom Joaquim como terceiro bispo diocesano de Guarulhos ocorreu no dia 22 de janeiro de 2012, no estádio Poliesportivo Thomeuzão em Guarulhos.

Trajetória de Dom Joaquim

O novo bispo de Guarulhos tem 62 anos e é natural da cidade de Santa Catarina da Serra (Portugal). Foi ordenado bispo no ano de 2005, com o lema episcopal “Pax Vobis”, pelo cardeal dom Cláudio Hummes.
Dom Joaquim estudou filosofia na Faculdade Anchieta, em São Paulo, e teologia na Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma (Itália). É mestre em Matrimonio e Família, pelo Pontifício Instituto para a Família, da Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.
Antes de ser ordenado bispo, dom Joaquim exerceu as seguintes atividades: vigário paroquial da Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus – Jundiaí – SP (1977), vigário cooperador da Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí – SP (1977-1983); pároco da Paróquia São Sebastião – Itupeva – SP (1983-1984); administrador paroquial da Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí – SP (1984-1986); vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Jundiaí-Mirim – Jundiaí – SP (1986); vigário paroquial da Catedral Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí – SP (1986-1988); vigário paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Rosário – Campo Limpo Paulista, para iniciar a Paróquia de São Francisco de Assis – Campo Limpo Paulista – SP (1988); pároco da Catedral
Nossa Senhora do Desterro – Jundiaí – SP (1992-2000) e administrador Paroquial da Paróquia Jesus de Nazaré – Cabreúva – SP (2004).
No ano de 1980, foi nomeado o 1º Reitor do Seminário Maior Diocesano de Jundiaí, função esta que exerceu por 12 anos. Foi ainda, coordenador do Curso de Filosofia e Professor do Seminário Maior de Jundiaí entre os anos de 1980 e 1988.
Na Arquidiocese de São Paulo, exercia a função de vigário episcopal para a Região Episcopal Santana e era bispo referencial para a Pastoral da Liturgia (Comissão Arquidiocesana de Liturgia e Arte Sacra e Comissão dos Bens Culturais da Igreja) e para a Pastoral da Vida e da Família (Pastoral Familiar; Preparação para o Sacramento do Matrimônio; Encontro de Casais com Cristo; Movimentos e Associações Familiares; Movimento de Valorização Humana; Equipes de Nossa Senhora; CENPLAFAM; Confederação das Famílias Cristãs e Pastoral da Terceira Idade).
Brasão de Armas de Dom Joaquim Justino Carreira
“Um sinal visível do nosso ministério”
O Brasão é sinal de identificação, programa de vida e ministério do Bispo. O escudo é em formato português, tripartido na horizontal nas cores verde (simbolizando o mundo a evangelizar), vermelho (representando o Sangue redentor de Cristo) e azul (representando o céu). Apóia-se em uma Cruz trifoliada em ouro, encimada pelo chapéu prelatício episcopal, com seis bordas pendentes dos flancos na cor verde. No listel, dourado, vê-se a inscrição com o lema “PAX VOBIS” (“A PAZ ESTEJA CONVOSCO” – Jo 20,21s).
Campo verde: (representa o mundo a evangelizar)
Livro dos Evangelhos: “O conteúdo da missão”. Indica a missão do Apóstolo e de todos os evangelizadores. “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. Eis que Eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos!” (Mt 28, 19-20).
Campo vermelho: (representa o sangue de Cristo derramado para nossa salvação)
As três Cruzes: “Proposta de Deus e resposta dos homens livres”. A Cruz central representa o amor em que Cristo nos amou dando a sua vida por nós, para o perdão dos nossos pecados e de todos os pecados do mundo. As outras duas Cruzes à direita e à esquerda representam os dois ladrões crucificados ao lado de Jesus, símbolo da humanidade escrava do pecado e da morte, porém, livre para acolher ou rejeitar a proposta de amor do Pai, manifestada em Jesus Cristo crucificado.
Campo azul: (é o símbolo do céu, nosso destino final – a vida eterna para o qual fomos criados)
A Estrela e o Ramo de Azinheira: “Maria, Estrela da Evangelização”. A estrela simboliza Maria, que intercede por nós e continua a nos dizer “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). O ramo de Azinheira, junto à estrela, é uma homenagem às aparições de Nossa Senhora em Fátima onde os “pastorzinhos” viram a Mãe de Deus e nossa Mãe, “uma Senhora mais brilhante que o sol”.

Lema: “PAX VOBIS”

É a saudação de Cristo ressuscitado aos Apóstolos, cheios de medo e fechados numa casa. “a Paz esteja convosco”. O fato, extraordinário, lhes causa grande alegria. Em seguida, Jesus sopra sobre eles o Espírito Santo e os envia a levar o perdão (cf. João 20, 21ss). A Paz e o Perdão se realizam no meio de nós através da missão de todos os evangelizadores.



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