segunda-feira, 23 de abril de 2012



Conhecido como 'o grande mártir', foi martirizado no ano 303. A seu respeito contou-se muitas histórias. Fundamentos históricos temos poucos, mas o suficiente para podermos perceber que ele existiu, e que vale à pena pedir sua intercessão e imitá-lo.
Pertenceu a um grupo de militares do imperador romano Diocleciano, que perseguia os cristãos. Jorge então renunciou a tudo para viver apenas sob o comando de nosso Senhor, e viver o Santo Evangelho.
São Jorge não queria estar a serviço de um império perseguidor e opressor dos cristãos, que era contra o amor e a verdade. Foi perseguido, preso e ameaçado. Tudo isso com o objetivo de fazê-lo renunciar ao seu amor por Jesus Cristo. São Jorge, por fim, renunciou à própria vida e acabou sendo martirizado.
Uma história nos ajuda a compreender a sua imagem, onde normalmente o vemos sobre um cavalo branco, com uma lança, vencendo um dragão:
“Num lugar existia um dragão que oprimia um povo. Ora eram dados animais a esse dragão, e ora jovens. E a filha do rei foi sorteada. Nessa hora apareceu Jorge, cristão, que se compadeceu e foi enfrentar aquele dragão. Fez o sinal da cruz e ao combater o dragão, venceu-o com uma lança. Recebeu muitos bens como recompensa, o qual distribuiu aos pobres.”
Verdade ou não, o mais importante é o que esta história comunica: Jorge foi um homem que, em nome de Jesus Cristo, pelo poder da Cruz, viveu o bom combate da fé. Se compadeceu do povo porque foi um verdadeiro cristão. Isto é o essencial.
Ele viveu sob o senhorio de Cristo e testemunhou o amor a Deus e ao próximo. Que Ele interceda para que sejamos verdadeiros guerreiros do amor.
fonte do Texto: Site Canção Nova

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Fraternidade, saúde pública e aborto (I)

A Quaresma iniciou no Brasil e esse ano a Igreja Católica propõe como tema da “Campanha da Fraternidade” o lema “a fraternidade e saúde pública”. O objetivo da Igreja é de incentivar a reflexão e a participação social dos seus fieis e dos homens de boa vontade na defesa e na promoção da vida humana no nosso País.
Um tema que pode suscitar reflexões nessa Campanha é certamente o aborto que, segundo altos funcionários do nosso Governo, é uma questão de “saúde pública”. De fato, assim afirmou recentemente a sra. Eleonora Menicucci, que tomou posse há poucos dias como ministra da das Mulheres. Além disso, foi noticiado no Diário da União em 4 de outubro de 2010 que o Ministério da Saúde havia prorrogado um convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, para estudar mudanças na legislação brasileira sobre o aborto. O projeto chamava-se “Estudo e Pesquisa – Despenalizar o Aborto no Brasil” e vem sendo feito desde 2007 [i].
Essas notícias dão a muitos a sensação de que o direito à vida no Brasil está com seus dias contados. Provavelmente, em breve, cada brasileiro que nascer deverá ser considerado um sobrevivente, pois ficará privado de direitos e da proteção legal na fase mais delicada da sua vida.
Podemos nos perguntar: Quais seriam os motivos que levam a algumas pessoas a assumir tão radicalmente um compromisso com a despenalização e promoção do aborto? Analisemos alguns desses aqui com o fim de colaborar com algumas reflexões sobre esse tema.
1) A vontade popular? Há quem diga que a despenalização do aborto no Brasil seria algo querido pelo nosso povo, de modo que poderia ser considerado como uma conquista democrática. Será realmente assim? Vejamos alguns dados: no dia 08/10/2010 o InstitutoDatafolha realizou uma pesquisa em todo o País sobre o tema [ii]. O resultado foi que 71% da nossa população pensa que a lei do aborto deve continuar como está. Em 1993 o índice de pessoas que diziam que a legislação deve continuar como estava era de 54%, em 1997 era de 55% e em 2006, 63%. Ou seja, quanto mais passa o tempo, mais o nosso povo se mostra contrário ao aborto, assim como ocorre em diversos países onde essa prática é legal. Há algum tempo atrás foi feita uma enquete na website do Senado Federal sobre o aborto dos anencéfalos. O resultado apontou que 61% se declara contrária a essa prática [iii]. O que tudo indica a rejeição ao aborto no nosso País cresce a cada ano num ritmo veloz e, infelizmente, com a mesma velocidade cresce o empenho de uma parte de nossos políticos em legaliza-lo.
2) Questão de saúde pública? Qual seria a base de tal afirmação? São as seguintes: a Federação Internacional de Planejamento familiar (IPPF) afirma que no Brasil existem cerca de 200.000 mulheres internadas todos os anos por complicações devidas ao aborto [iv], sendo o número de morte bastante elevado. De modo semelhante, a Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que na América Latina ocorrem anualmente 3.700.000 abortos ilegais e que 62.900 mulheres morrem em decorrência de complicações dos mesmos [v]. Além disso, na metade de fevereiro de 2012 tivemos a notícia de que o governo brasileiro foi questionado pela CEDAW (Comitê para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres), órgão da ONU, por causa de 200.000 mulheres que morrem a cada ano no nosso País devido a abortos ilegais [vi].
Mas são verdadeiros esses números? Em primeiro lugar devemos saber que essas instituições não possuem nenhum hospital no Brasil e nenhuma equipe que recolha dados estatísticos nos hospitais brasileiros e latino-americanos. Na verdade, os únicos dados científicos que temos são os dados do DATASUS, do Ministério da Saúde. Esses dados provêm de cada caso clínico, já que o médico que atende é obrigado a marcar num relatório diário cada procedimento que realiza. Os últimos dados divulgados por esse organismo no Brasil são os de 2010 e mostram que naquele ano houve 1.358 mortes no Brasil em mulheres em idade fértil durante a gravidez, parto ou aborto [vii]. Em relação ao aborto, foram 83 mortes. (Em 1996 foram 146 e em 2004 foram 156). A “ministra das Mulheres” naquela reunião da ONU disse que o aborto estava entre as 5 causas de mortes de mulheres no Brasil; notícia essa negada pelo ministro da Saúde, Sr. Alexandre Padilha, que estimou em 1.800 mulheres ao ano o número de mulheres mortas nessas circunstâncias [viii]. Evidentemente, como bem observou a dra. Lenise Garcia [ix], se fosse verdade que 200.000 mulheres morrem ao ano no Brasil e que essa é a quinta causa de mortes entre mulheres, isso significaria ao menos 1 milhão de mulheres morrem por ano no Brasil e nossa população estaria entrando em processo de extinção, algo totalmente absurdo, basta conferir os dados do último Censo nacional.
É interessante notar que esses números do Brasil seriam menos de 0,02% dos dados da ONU para a América Latina. Há quem diga que esses dados são subnotificados para evitar complicações legais, mas isso é uma mentira desavergonhada, pois nesses dados não se inclui a ficha clínica do paciente e nenhum dos seus dados é vinculado ao procedimento realizado. Tais informações são meramente estatísticas e não servem de provas legais contra nenhum paciente.
Além disso, se o aborto fosse considerado “questão de saúde pública”, como se a gravidez fosse uma doença a ser eliminada, isso traria mais problemas ao nosso País do que soluções. Vejamos bem:
a) Em primeiro lugar porque isso exigiria do Estado a assistência às mulheres que quisessem abortar. De modo que se o aborto deixasse de ser considerado crime e passasse a ser um “direito do cidadão”, consequentemente se tornaria também um “dever do Estado” [x]. Isso implicaria um evidente aumento no custo com a saúde pública e, ao mesmo tempo, um desrespeito à consciência dos agentes de saúde que seriam obrigados a praticar o aborto, mesmo os que são contrários a tal prática. A consequência é que o pessoal do serviço médico deveria escolher entre fazer uma violência às suas consciências (para não ter que perder o emprego e o prestigio profissional); ou uma violência contra tantos seres humanos indefesos. De modo que se o aborto fosse considerado, injustificadamente, “questão de saúde pública” todo esse pessoal que estuda para salvar vidas, seria obrigado a praticar técnicas que só produzem morte e sofrimento.
b) Outro problema que o aborto causaria ao nosso serviço público de saúde pode ser o que atualmente acontece na Espanha, onde o aborto desde 2010 entrou na pasta dos serviços do Sistema Nacional de Saúde, que garantiria o aborto livre, universal e gratuito, como um “direito da mulher”. O que ocorre lá é que os hospitais públicos não realizam abortos, para não ter que fazer uma lista de “objetores de consciência”, o que colocaria em risco o “direito da mulher” ao aborto. Então a solução encontrada na Espanha foi encaminhar as mulheres a chamadas “clínicas” privadas (não são verdadeiras “clínicas” porque não se cura ninguém nesses lugares), que realizam o aborto, às custas dos impostos pagos pelos seus cidadãos. O triste resultado dessa medida é que as diversas “comunidades autônomas” da Espanha têm agora uma imensa dívida para com essas “clínicas”, o que causou inclusive uma greve. A dívida atualmente é de 4,9 milhões de euros e o Estado sofre grande dificuldade para pagá-la, devido à crise econômica que sofre aquele País. Essa penosa notícia diz ainda que aquelas dívidas “ameaçam o direito do aborto livre e gratuito na Espanha” [xi]. Agora imaginemos o que poderia ocorrer no Brasil se o aborto fosse considerado uma “questão de saúde pública”? Aconteceria que, na prática, o dinheiro dos nossos impostos serviria a financiar essa prática brutal e subtrairia preciosos recursos do SUS, que há anos funciona de modo bastante precário.
Esses dados demonstram que o aborto não é causa de “saúde pública” e, por sua vez, causa diversos problemas ao sistema sanitário. De fato, considerar o aborto como “questão de saúde pública” só é possível quando se aceita dados falsos ou manipulados. Legalizar o aborto no Brasil seria algo que contraria à imensa vontade da nossa população e ameaça a efetiva participação democrática. Além disso, essa prática demonstra um desrespeito desastroso às consciências das pessoas e, na prática, não serve para reduzir o número de abortos, algo que pode levar à falência ou a uma ainda maior precariedade o nosso SUS.
Pe. Anderson Alves, doutorando em Filosofia na Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma.

12º PAPA

SÃO SOTERO (166 à 175 d.C.)
Natural de Fondi. Eleito em 166, auxiliou a Igreja de Corinto, em época de fome. Foi considerado o Papa da Caridade. Proibiu às mulheres queimarem incenso nas reuniões dos fiéis. Confirmou que o matrimônio é um sacramento e sem valor sem a benção de um padre. Foi martirizado por ordem de Marco Aurélio em 175.

terça-feira, 10 de abril de 2012

11º PAPA

SANTO ANICETO (155 à 166 d.C.)
Nasceu na Síria, província de Roma. Esteve à frente da Igreja a partir de 155. Promulgou um decreto que impedia ao clero deixar crescer o cabelo. Confirmou definitivamente a celebração da Páscoa no domingo, segundo a tradição de São Pedro. Defendeu a Igreja dos hereges Marciano e Valentino, com a ajuda de Santo Irineu. Foi martirizado em 166, durante a perseguição do Imperador Marco Aurélio.

domingo, 8 de abril de 2012

10º PAPA

SÃO PIO I (140 à 155 d.C.)
Nasceu em Aquilea. Foi eleito em 140. Atribui-se a ele a instituição da celebração da Páscoa no domingo depois da lua cheia de março. São importantes suas normas para a conversão dos judeus. O Imperador Antônio condenou-o à morte em 155.

sábado, 7 de abril de 2012

VIGÍLIA PASCAL


Vigília de Páscoa, também chamado de Vigília Pascal ou a Grande Vigília, é a celebração mais importante do calendário litúrgico cristão, por ser a primeira celebração oficial da Ressurreição de Jesus. Historicamente, é durante essa celebração que as pessoas (especialmente adultos) são batizados e adultos catecúmenos são recebidos em plena comunhão com a Igreja. É realizada nas horas de escuridão entre pôr-do-sol no Sábado Santo e o amanhecer da Páscoa. É marcada pela primeira entoação desde o início da Quaresma do Glória e do Aleluia, uma característica litúrgica do Tempo Pascal. Do mesmo modo na Ortodoxia Oriental, a Divina Liturgia, que é celebrada durante a Vigília de Páscoa é a mais importante e elaborada do ano eclesiástico.


Na Igreja Católica Apostólica Romana

Na tradição católica romana, a Vigília Pascal consiste de quatro partes:
1)Breve Lucernário
2)Liturgia da Palavra ou Celebração da Palavra
3)Liturgia Batismal ou Celebração da Água
4)Liturgia Eucarística ou Celebração da Eucarístia
A vigília começa após o pôr-do-sol no Sábado Santo fora da igreja, onde o fogo ou fogueira é abençoada pelo celebrante. Este novo fogo simboliza o esplendor do Cristo ressuscitado dissipando as trevas do pecado e da morte. O Círio pascal ou (vela pascal) é abençoado com um rito muito antigo. Esta vela pascal será usado em toda o Tempo Pascal, permanecendo no santuário da igreja , e durante todo o ano em batismosCrismas efunerais, lembrando a todos que Cristo é a "luz do mundo". Assim que a vela for acesa segue o antigo rito do Lucernário , em que a vela é carregada por um sacerdote ou diácono através da nave da igreja, em completa escuridão, parando três vezes e cantando a aclamação: "Lumen Christi" ou Luz de Cristo (em português),ao qual a assembléia responde "Deo Gratias"(Graças a Deus). A vela prossegue através da igreja, e os presentes portam velas que são acesas no Círio pascal . Como este gesto simbólico representa a "Luz de Cristo" se espalhando por todos, a escuridão é diminuída. Assim que a vela foi colocada num lugar dignamente preparado no santuário, ela é incensada pelo diácono, que entoa solenemente o canto Exulted, de tradição milenar. Ele é conhecido também como Proclamação da Páscoa, ou Pregão Pascal". Nele, a Igreja pede que as forças do céu exultem a vitória de Cristo sobre a morte, passando pela libertação do Egito e até mesmo agradecendo a Adão pelo seu pecado "indispensável", pois as consequências de tal pecado foram o motivo da vinda de Cristo.
Eis o texto da Proclamação da Páscoa:
Exulte de alegria a multidão dos anjos,
Exultem de Deus os ministros;
soe a triunfal trombeta,
Esta vitória de um tão grande Rei!
Alegra-te também, ó terra nossa
Que em tantas luzes agora resplandeces,
Vê como foge do universo a treva,
Enquanto fulge a luz do eterno Rei!
Alegra-te também, ó Mãe Igreja,
Ornada inteira de esplendor divino,
Escuta como vibra neste templo
A aclamação do povo!
V. O Senhor esteja convosco!R. Ele está no meio de nós!
V. Corações ao alto!R. O nosso coração está em Deus!
V. Demos graças ao Senhor nosso Deus!R. É nosso dever e nossa salvação!
Na verdade é nosso dever e salvação
cantar de coração e a plena voz
ó Pai todo-poderoso, Deus invisível,
e seu único Filho, Jesus Cristo Senhor nosso.
Foi Ele quem pagou por nós ao Pai eterno,
o preço da dívida de Adão,
e foi quem apagou só por amor, no sangue derramado,
a condenação da antiga culpa.
Eis, pois a festa da Páscoa,
na qual foi posto à morte o verdadeiro Cordeiro,
cujo sangue consagrou
as portas dos fiéis.
Eis a noite, em que tirastes do Egito
os nossos pais, os filhos de Israel,
a quem fizestes transpor
o Mar Vermelho a pé enxuto.
Eis a noite em que a coluna luminosa
dissipou as trevas do pecado.
Eis a noite que arranca ao mundo corrompido, cego pelo mal,
os que hoje, em toda a terra, puseram a sua fé no Cristo.
Noite em que os devolve à graça
e os introduz na comunhão dos santos.
Eis a noite em que o Cristo, quebrando os vínculos da morte,
sai vitorioso do sepulcro.
Oh! imensa comiseração da vossa graça,
imprevisível amor para conosco:
a fim de resgatar o escravo,
entregais vosso Filho.
Ó pecado de Adão sem dúvida necesário,
pois a morte do Cristo o destrói!
Bendita culpa,
que nos vale um semelhante Redentor!
Pois o poder santificante desta noite
expulsa o crime e lava as culpas,
devolve a inocência aos pecadores,
a alegria aos aflitos,
dissipa o ódio, prepara a concórdia,
desarma os impérios.
Noite em que o céu se une à terra,
e o homem com Deus se encontra.
Na graça desta noite, acolhei, Pai Santo,
como sacrifício de louvor vespertino,
a chama que sobe desta coluna de cera
que a igreja, por nossas mãos Vos oferece.
Por isto, Senhor, Vos pedimos:
fazei que este círio pascal
consagrado ao Vosso nome,
brilhe sem declínio e afugente as trevas desta noite.
Que o astro da manhã
o encontre ainda aceso,
aquele que não conhece ocaso:
o Cristo ressuscitado dos mortos,
que espalha sobre os homens sua luz e sua paz.
Ele que convosco vive e reina
na unidade do Espírito Santo.
R/. Amén.
Ao findar do canto. apagam-se as velas e inicia-se a Liturgia da Palavra. A Liturgia da Palavra é composta de sete leituras do Antigo Testamento, que são como um resumo de toda a História da Salvação. Cada leitura é seguida por um salmo e uma oração relativa a aquilo que foi lido. Depois de concluir estas leituras, é entoado solenemente o Gloria in excelsis Deo (Glória a Deus nas alturas). Os sinos, sinetas e campainhas da igreja devem ser tocados. É a primeira vez que se entoa o "Glória" desde a Quarta-feira de Cinzas, com exceção daQuinta-feira Santa. (No pré-rito Vaticano II, as imagens, que foram cobertas, são revelados neste momento). Uma leitura da epístola aos Romanos é lida, e se segue o canto do Salmo 118. O Aleluia então é cantado pelo celebrante, também de forma muito solene, pois também não é cantado desde o início da Quaresma. Após a celebração da Liturgia da Palavra, a água da pia baptismal é solenemente abençoada e quaisquer catecúmenos e candidatos à plena comunhão são iniciados na Igreja, pelo batismo ou confirmação. Após a celebração destes sacramentos da iniciação, a congregação renova os seus votos batismais e recebem a aspersão da água batismal. A oração dos fiéis (do qual os recém-batizados são agora uma parte) se seguem. Depois da oração, a Liturgia Eucarística continua como de costume, sendo tradição a utilização da Oração Eucarística I, ou Cânon Romano, a mais solene de todas. Esta é a primeira missa do dia da Páscoa . Durante a Eucaristia, o recém-batizados adultos recebem a Sagrada Comunhão pela primeira vez, podendo ou não serem crismados também. De acordo com as rubricas do Missal, a Eucaristia deve terminar antes do amanhecer.

10º PAPA

SÃO PIO I (140 à 155 d.C.)
Nasceu em Aquilea. Foi eleito em 140. Atribui-se a ele a instituição da celebração da Páscoa no domingo depois da lua cheia de março. São importantes suas normas para a conversão dos judeus. O Imperador Antônio condenou-o à morte em 155.

sexta-feira, 6 de abril de 2012


SEXTA-FEIRA SANTA

Neste dia, em que “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”, a Igreja, com a meditação da paixão do seu Senhor e Esposo e adorando a cruz, comemora o seu nascimento do lado de Cristo que repousa na cruz, e intercede pela salvação do mundo todo.
A Igreja, seguindo uma antiquíssima tradição, neste dia não celebra a Eucaristia; a sagrada Comunhão é distribuída aos fiéis só durante a celebração da paixão do Senhor; aos doentes, impossibilitados de participar desta celebração, pode-se levar a Comunhão a qualquer hora do, dia.
 A Sexta-feira da paixão do Senhor é dia de penitência obrigatória para a Igreja toda, a ser observada com a, abstinência e o jejum.
 Está proibido celebrar neste dia qualquer sacramento, exceto os da Penitência e da Unção dos Enfermos.[66] As exéquias sejam celebradas sem canto e sem o som do órgão e dos sinos. 62. Recomenda-se que o ofício da leitura e as laudes deste dia sejam celebrados nas igrejas, com participação do povo (cf. n. 40).
63. A celebração da paixão do Senhor deve ser realizada depois do meio-dia, especialmente pelas três horas da tarde. Por razões pastorais pode-se escolher outra hora mais conveniente, para que os fiéis possam reunir-se com mais facilidade: por exemplo, desde o meio-dia até ao entardecer, mas nunca depois das vinte e uma horas.
 Respeite-se religiosa e fielmente a estrutura da ação litúrgica da paixão do Senhor (liturgia da palavra, adoração da cruz e sagrada Comunhão), que provém da antiga tradição da Igreja. A ninguém é licito introduzir-lhe mudanças de próprio arbítrio.
 O sacerdote e os ministros dirigem-se para o altar em silêncio, sem canto. No caso de alguma palavra de introdução, esta deve ser feita antes da entrada dos ministros.
O sacerdote e os ministros, feita a reverência ao altar, prostram-se: esta prostração, que é um rito próprio deste dia, seja conservada diligentemente, pois significa não só a humilhação do “homem terreno”[68], mas também a tristeza e a dor da Igreja.
Durante a entrada dos ministros os fiéis permanecem em pé, e depois ajoelham-se e oram em silêncio.
 As leituras devem ser lidas integralmente. O Salmo responsoriaI e a aclamação ao Evange lho sejam executados no modo habitual. A história da paixão do Senhor segundo João é cantada ou lida, como no domingo precedente (cf. n. 33). Depois da leitura da paixão, faça. se a homilia e, ao final da mesma, os fiéis podem ser convidados a permanecer em meditação por um breve tempo.
 A oração universal deve ser feita segundo o texto e a forma transmitidos pela antigüidade, com toda a amplitude de intenções, que expressam o valor universal da paixão de Cristo, pregado na cruz para a salvação do mundo inteiro. Em caso de grave necessidade pública, o Ordinário do lugar pode permitir ou estabelecer que se acrescente alguma intenção especial.
É consentido ao sacerdote escolher, entre as intenções propostas no Missal, aquelas mais adequadas às condições do lugar, contanto que se mantenha a ordem das intenções, indicada para a oração universal.
 A cruz a ser apresentada ao povo seja suficientemente grande e artística. Das duas formas indicadas no Missal para este rito, escolha-se a mais adequada. Este rito deve ser feito com um esplendor digno da glória do mistério da nossa salvação: tanto o convite feito ao apresentar a cruz como a resposta dada pelo povo sejam feitos com o canto. Não se omita o silêncio reverente depois de cada uma das prostrações, enquanto o sacerdote celebrante, permanecendo de pé, mostra elevada a cruz.
 Apresente-se a cruz à adoração de cada um dos fiéis, porque a adoração pessoal da cruz é um elemento muito importante desta celebra ção. No caso de uma assembléia muito numerosa, use-se o rito da adoração feita contemporaneamente por todos.
Use-se uma única cruz para a adoração, tal como o requer a verdade do sinal. Durante a adoração da cruz cantem-se as antífonas, os “impropérios” e o hino, que recordam com lirismo a história da salvação, ou então outros cânticos adequados (cf. n. 42).
 O sacerdote canta a introdução ao Pai-Nos, so, que é cantado por toda a assembléia. Não se dá o sinal da paz.
A Comunhão é distribuída segundo o rito descrito no Missal. Durante a Comunhão pode-se cantar o Salmo, ou outro cântico apropriado. Concluída a distribuição da Comunhão, a píxide é levada para o lugar já preparado fora da igreja.
 Depois da Comunhão procede-se à desnudação do altar, deixando a cruz no centro, com quatro castiçais. Disponha-se na igreja um lugar adequado (por exemplo, a capela da reposição da Eucaristia na Quinta-feira Santa), para colocar ali a cruz, a fim de que os fiéis possam adorá-la, beijá-la e permanecer em oração e meditação.
 Pela sua importância pastoral, sejam valorizados os pios exercícios, como a Via-sacra, as procissões da paixão e a memória das dores da bem-aventurada Virgem Maria. Os textos e os cânticos destes pios exercícios correspondam ao espírito litúrgico deste dia. O horário desses pios exercícios e o da celebração litúrgica sejam de tal modo dispostos, que apareça claro que a ação litúrgica, por sua mesma natureza, está acima dos pios exercícios.

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Símbolos da Páscoa

Símbolos da Páscoa


























Estamos vivendo dias especiais esta semana, são dias que nos faz lembrar do que Jesus foi capaz de fazer para nos salvar e nos libertar do pecado, Ele deu a sua própria vida.
Estamos prestes a comemorar a páscoa do Senhor, não esperemos ganhar ovos de chocolate, e coisas do tipo, esperemos a vinda daquele que nos ama e nos dá a vida eterna, Jesus Cristo. 

9º PAPA


SANTO HIGINO (136 à 140 d.C.)
Era grego, de Atenas. Eleito em 136, determinou várias atribuições do clero e definiu os graus de hierarquia eclesiástica. Instituiu o padrinho e a madrinha no batismo dos recém-nascidos, para guiá-los na vida cristã e decretou que as Igrejas fossem consagradas. Seu martírio ocorreu no ano 140.


Quinta-feira Santa = Missa Lava Pés

Quinta - Feira Santa - Missa Lava Pés
05/04 - Quinta - feira Santa
20:00 - Missa de Lava - pés
(Instituição da Eucaristia e Sacerdócio).
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Quinta-feira Santa é a quinta-feira imediatamente anterior à Sexta-feira da Paixão, da Semana Santa.
Este dia marca o fim da Quaresma e o inicio do Tríduo pascal na celebração que relembra a ultima ceia de Jesus Cristo com os doze Apóstolos.
Na quinta-feira também se realiza a missa do lava pés, onde o sacerdote lava o pé direito de 12 homens,  à imitação e em celebração do que fez Jesus a seus discípulos, na Última Ceia.
Muito além da liturgia, o lava pés foi o evento que marcou a insistência do Senhor Jesus em um dos assuntos mais importantes do seu ministério: O papel dos cristãos e da igreja. O serviço. A humildade. O colocar-se abaixo, considerar uns aos outros superiores a si mesmo.E isso ocorreu antes de Jesus ser crucificado .
 
 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

8º PAPA

SÃO TELÉSFORO (125 à 136 d.C)
Grego, de acordo com informação de Santo Irineu. Eleito em 125. Compôs o hino "Glória in Excelsis Deo" e instituiu o jejum durante sete semanas antes da Páscoa. Prescreveu que, na noite de Natal, cada sacerdote pudesse celebrar três Missas. Introduziu na Missa novas orações. Morreu em 136, martirizado pelo Imperador Adriano.

Paroquia resgata "Procissão do Encontro" - 03/04/2012 

A Paroquia Santa Cruz e Nossa Senhora Aparecida  do Presidente Dutra promoveu ontem Terça-Feira Santa, dia 03 de abril, a Procissão do Encontro entre o Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores.

A devoção resgata a história religiosa da nossa igreja, foi trazida ao Brasil pelos imigrantes portugueses no período da colonização. promovida pela Paroquia e teve saida da Capela São Pedro com o Senhor dos Passos carregado apenas pelos homens e Nossa Senhora das Dores saiu da Capela São Benedito carregada pelas mulheres a caminho do encontro na Paroquia Santa Cruz, a caminhada teve início às 20h.




terça-feira, 3 de abril de 2012

7º PAPA


SÃO SISTO I (115 à 125 d.C.)
Natural de Roma, foi eleito em 115. Prescreveu que o corporal fosse feito de linho e ordenou que o cálice e a patena fossem tocados somente pelos sacerdotes. Estabeleceu também que cantassem antes da Missa. Morreu em 125, durante a perseguição do Imperador Adriano. Está enterrado na Acrópole de Alatri (Frosinone).

Cristo, nossa Páscoa


Cristo, nossa Páscoa
Sem esperança, as aspirações do coração se tornam um sonho inútil. O presente se torna pesado e o amanhã perde os horizontes do futuro, restando o preço da angústia e mesmo do desespero para a vida humana.
Não há explicação para uma vida sem futuro. Sem a esperança cristã chegaríamos ao pessimismo face à realidade da vida, como nos afirmou Sartre em seu livro, "O ser e o Nada", onde a vida no dizer dele: "seria uma paixão inútil".
Diante da realidade da morte como decreto para todos, sem a esperança, que para nós cristãos é Cristo, a vida se tornaria uma tortura ao invés de nosso bem e valor maior.
Não se vive sem objetivos ou valores: Há os que fazem do dinheiro a sua razão de ser e de existir. Outros aspiram por dias melhores e melhor qualidade de vida, amar e serem amados, vencer e triunfar. E há os que abraçam tudo o que há de bom no tempo presente em vista de um bem maior, a vida eterna com Deus.
Sim. Sem um sentido maior para existência humana, todos os sonhos, por melhores que sejam, esbarram na verdade da morte como fim. A morte é uma realidade que nos questiona em profundidade já que no mais íntimo de nosso ser não aceitamos terminar nela.
Somente na Pessoa de Cristo, com sua encarnação, sua vida, paixão, morte e sua ressurreição temos uma luz nova de esperança para as perguntas sem respostas da mente e do coração. Mas, se Cristo não ressuscitou dos mortos, nada muda. "Se a nossa esperança em Cristo é somente para esta vida, nós somos os mais infelizes dos homens" (1Cor 15,19). Somente, portanto, na Pessoa de Cristo sabemos que não caminhamos mais para a morte como decreto final, mas sim, para o encontro com Jesus na casa do Pai (Jo 10,10). Cristo é o fundamento de nossa esperança cristã.
O apóstolo Paulo nos fala do seu encontro pessoal com Jesus a caminho de Damasco, apontando que Cristo é o fundamento da esperança cristã. Paulo ensina também que aqueles que crêem, vivem e morrem com Deus, haverão de ressuscitar para a vida eterna (Rm 6,8 - 1Cor 15,1s). Por isso, é na vida, na morte e na ressurreição de Cristo que encontramos a razão de nossa esperança no futuro.
Celebrar a Páscoa é entender que, a partir de Cristo, vivemos o tempo presente na esperança de um futuro maior: a vida eterna. Cristo é a nossa Páscoa definitiva, o nosso único Salvador e Redentor, desde sempre prometido pelos patriarcas e profetas.
Em Jesus, a vida adquire os horizontes de um futuro definitivo, onde a própria morte se transformou em passagem-encontro com a vida em plenitude na casa do Pai: a eternidade. "Deus ressuscitou a Jesus e nós somos testemunhas disto" (At 2,32).
Uma feliz e abençoada Páscoa do Senhor para todos.