segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O que é o Advento?

O Advento vem da palavra latina "adventus" (que significa "vinda" ou "visita") e designa o tempo litúrgico de espera pela chegada de Jesus no Natal. A Encarnação, mistério de Cristo que se faz Homem, é o eixo central da nossa fé: ela transformou a história da salvação para sempre e, portanto, merece o tempo de preparação que a precede. O Advento, no entanto, não é somente uma época de expectativa diante do Natal: também é uma lembrança de que Cristo nos prometeu que voltará mais uma vez no final dos tempos. A Igreja nos convida viver o Advento orando, recebendo os sacramentos e realizando atos piedosos, para tornar Jesus presente em nossas vidas.


  1. O Advento, época que dá início ao ano litúrgico, é o período compreendido entre o 4º domingo antes do Natal e a noite de Natal. Suas cores litúrgicas são o roxo e o rosa.
    No calendário litúrgico da Igreja Católica, o primeiro dia do ano não é 1º de janeiro, e sim o 1º domingo do Advento. O Advento é o primeiro tempo litúrgico do ano, que começa quatro domingos antes do Natal e termina na noite do dia 24 de dezembro. Segundo o dia da semana em que cai o Natal, o tempo do Advento pode ser ligeiramente modificado.
    O roxo e o rosa são as duas cores litúrgicas designadas para representar o tempo do Advento. Aparecem nas vestimentas dos sacerdotes, nos véus do sacrário, na parte frontal do altar e na coroa do Advento. O roxo é usado como símbolo de penitência e preparação, mas, no 3º domingo do Advento, conhecido como domingo "Gaudete", usa-se o rosa, que representa a alegria pela vinda de Jesus.
  2. O dia em que Jesus se fez Homem para redimir o mundo foi querido por Deus durante toda a eternidade. A Igreja participa e atualiza esta espera durante o Advento, tempo específico de preparação para o Natal.
    O Natal - dia em que Cristo nasceu para a redenção do mundo - é o dia em que o curso da história da salvação se transformou. São Tomás de Aquino, Doutor da Igreja, explica o significado da Encarnação assim: "É evidente que o Filho de Deus assumiu a nossa condição e veio a nós não por um motivo insignificante, e sim para o nosso bem. Ele se vinculou a nós, por assim dizer, tomando um corpo e uma alma humanos e nascendo de uma Virgem, para poder dar-nos a sua divindade. Dessa maneira, Ele se fez Homem para que o homem se faça Deus" (São Tomás de Aquino, "As três grandes orações - comentários sobre a Oração do Senhor, a Ave-Maria e o Credo dos Apóstolos").
    No Catecismo da Igreja, podemos ler: “A vinda do Filho de Deus à terra é um acontecimento tão grandioso, que Deus quis prepará-lo durante séculos. Ritos e sacrifícios, figuras e símbolos da 'primeira Aliança', tudo Deus faz convergir para Cristo. Anuncia-o pela boca dos profetas que se sucedem em Israel” (CIC 522). No Antigo Testamento, aparecem várias proclamações deste tipo: “Espere Israel no Senhor, porque no Senhor há misericórdia, e nele há abundante redenção. E ele remirá a Israel de todas as suas iniquidades” (Sl 130, 7-8).
    Esta época de espera e de preparação não se dá apenas antes da Encarnação, mas em cada ano litúrgico e também na atualidade. O Catecismo afirma: “Ao celebrar em cada ano a Liturgia do Advento, a Igreja atualiza esta expectativa do Messias. Comungando na longa preparação da primeira vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo da sua segunda vinda” (CIC 524).

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Nota de Falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini



É com grande tristeza que comunicamos o falecimento de Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, bispo emérito de Guarulhos, na manhã desta quarta-feira (13).

Dom Luiz estava internato no Hospital Stella Maris onde apresentava um quadro de pneumonia, que evoluiu para embolia pulmonar.

É com enorme pesar que nos despedimos de um homem que sempre lutou pelo Respeito à Vida, que não tinha medo de dedicar-se a proclamar o Evangelho. Que possamos seguir com fé os tantos exemplos que nos deixou, até mesmo nos momentos mais difíceis, como ele mesmo escreveu em na última postagem de seu blog:

“Desde pequeno, quando entrei no seminário, estou segurando nas mãos de Deus, para que Ele me conduza para onde quiser, que eu aceito tudo e só tenho a agradecer. Se Ele determinar que eu continue por aqui, todos nós daremos as mãos e seguraremos nas mãos de Deus para, juntos, combatermos as iniquidades e propagarmos o Evangelho por todos os telhados, através dos nossos blogs, da internet, do facebook e por todos os meios existentes.”

Obrigado Dom Luiz por tudo que fez por nossa diocese.


PROGRAMAÇÃO OFICIAL:

TODAS AS MISSAS E O SEPULTAMENTO OCORRERÃO NA CATEDRAL NO CENTRO DE GUARULHOS.

HOJE 13/06
12:00 – MISSA
14:00 – MISSA
16:00 – MISSA
19:30 – MISSA
22:00 – MISSA
SEGUE VELORIO POR TODA A NOITE

AMANHÃ 14/06
07:00 – OFÍCIO
08:00 – MISSA
10:00 – MISSA
11:30 – OFICIO
12:00 – MISSA
14:00 – MISSA
16:00 – MISSA EXEQUIAL SEGUIDA DO RITO DE INUMAÇÃO (SEPULTAMENTO)

quinta-feira, 7 de junho de 2012


Bispos destacam importância e significado do Corpus Christi

Nesta quinta-feira, 7, a Igreja celebra a festa de “Corpus Christi”. É uma celebração onde se realiza uma procissão pelas vias públicas, Missa e adoração ao Santíssimo Sacramento, com o objetivo de estimular, entre os diocesanos, o espírito de unidade e fraternidade, por meio do mistério da Eucaristia – o Sacramento do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo.
Em artigos publicados no site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), bispos opinam sobre o real significado da celebração na vida do povo cristão.
O Cardeal Odilo Pedro Scherer e arcebispo de São Paulo (SP), em artigo publicado, afirma que o Corpus Christi “destaca o dom da Eucaristia e coloca em evidência os mistérios centrais de nossa fé e da vida cristã”.
“Saímos de nossas igrejas e vamos, com Jesus na Eucaristia, para as ruas e praças de nossas cidades, anunciando que ‘Ele está no meio de nós’ e habita conosco e orienta nossa história; nossas atividades cotidianas, nossas ocupações profissionais e responsabilidades sociais, nosso convívio social, nada disso é indiferente à nossa fé: em tudo somos ‘testemunhas de Deus’, discípulos missionários de Jesus Cristo”.
Em artigo intitulado por ‘Festa do Corpo de Deus’, o bispo de Santa Cruz do Sul (RS), Dom Canísio Klaus diz que Corpus Christi é uma “manifestação pública de fé, Corpus Christi é a festa da comunhão e da ação de graças. Por meio dela, enquanto se elevam hinos de ação de graças, se expressa também o desejo de viver uma íntima relação com Deus e uma fraterna comunhão com os irmãos”.
Para o arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), Dom Orani João Tempesta, a solenidade traz à tona a reflexão das responsabilidades cristãs, perante a vida e o Evangelho. “É a grande solenidade que nos pergunta sobre o Mistério da presença de Deus na história e em nossa vida. É também uma oportunidade de, nestes tempos de perda de valores, principalmente do esquecimento de Deus, cada um de nós nos recolocarmo a caminho d’Aquele com quem já nos encontramos, mas que necessitamos de continuar buscando-O ainda mais. Esta solenidade coloca-nos no centro e sentido de todas as demais celebrações.”
Tradição
Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – canôn 944 – estipulou que fosse mantida a obrigação de manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível haja procissão pelas vias públicas’. Cada diocese se mobiliza para realizar a celebração, por isso cabe aos bispos escolherem de que forma a festa será promovida, para garantir a participação dos diocesanos.
Na data existe a tradição de enfeitar as ruas com tapetes que cobrem o trajeto por onde passará a procissão de Corpus Christi. Feitos com serragem colorida, flores, vidro moído, pó de café e outros materiais, a confecção desses tapetes, de colorido vivo e desenhos de inspiração religiosa, mobiliza grande número de fiéis. Essa procissão do povo de Deus, recorda a busca à Terra Prometida. No Antigo Testamento, esse povo foi alimentado com maná, no deserto, e hoje, é alimentado com o próprio Corpo de Cristo.

domingo, 27 de maio de 2012


Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.
Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.
Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. 
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. 
Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. 
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que significam estas coisas? Outros, porém, escarnecendo, diziam: Estão todos embriagados de vinho doce.” 
(Atos dos Apóstolos 2,1-13)

sexta-feira, 18 de maio de 2012



FORMAÇÕES

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Por que o celibato do sacerdote?

O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes
Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê n'Ele o modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato, se conforma ao grande Sacerdote. Jesus deixou claro a Sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mateus 19,12).
Nisso Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que, desde o ano 306, no Concílio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, até que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.
É preciso dizer que a Igreja não impõe o celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente e com alegria por aqueles que têm essa vocação especial de se entregar totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que o Senhor concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.
No início do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que o grande Apóstolo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isso, o padre hoje obrigado a se casar? Não. O Apóstolo dos gentios tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso, cujos membros se converteram em idade adulta, muitos deles já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato, escrevia aos fiéis de Corinto (cf. 1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem” (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. São Paulo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos...). E enfatiza:
“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.
O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal“Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Sumo Pontífice:
“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo... é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (...) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade” (n.24).
O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse: “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto... “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa” (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974).
Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!
O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teriam? Certamente não todos que talvez desejassem. Teriam certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?
Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contratestemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado? Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?
Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe  Site do autor: www.cleofas.com.br

domingo, 13 de maio de 2012



“Acreditar é a primeira característica do
homem e da comunidade de fé”
A partir dessa edição da Folha Diocesana visitaremos aquilo que é a profissão da
nossa fé: O Credo. Esse estudo terá continuidade
nas próximas edições de nosso informativo diocesano. Nos basearemos naquilo que nos ensina
o Catecismo da Igreja Católica.
Afirmamos todos os domingos em nossas comunidades que CREMOS EM DEUS: Crer é
acreditar. Acreditar é a primeira característica do
homem e da comunidade de fé. Nós não cremos
de forma solitária, mas cremos junto com a comunidade. A nossa fé é a de um povo. Não podemos professar a fé neste Deus e nos mantermos
solitários e fechados aos irmãos. Por outro lado,
a nossa afirmação de fé é individual e pessoal. O
cristianismo é a religião da afirmação de fé pessoal, mas que é feita em comunidade.
Cremos em Deus. Mas quem é esse Deus
no qual acreditamos? É o Deus dos pobres! Deus
trindade! Deus de Jesus! A bíblia nos mostra
quem é Deus: Ele sempre se posicionou do lado
dos sofredores, vendo seus sofrimentos e ouvindo seus clamores. Foi assim na escravidão do
povo no Egito. Esse Deus que liberta da escravidão é também comunhão de pessoas. Ele é Pai,
Filho e Espírito Santo.
CREMOS EM DEUS PAI: Jesus nos revela a
face paterna de Deus. Ele é Pai de todos. Por isso
somos todos irmãos, membros de uma mesma
família e não devemos tolerar a escravidão e a
injustiça.
TODO PODEROSO CRIADOR DO CÉU E DA
TERRA: Deus é Pai, ou seja, não é distante e não é
indiferente. Foi o seu poder que criou. É o poder
do amor que se derrama e faz surgir a criação.
O poder do Criador não o torna indiferente, pois
seu poder é gerador de vida e de relações. Tudo
que existe é fruto do poder de Deus. Nada veio
do acaso. Tudo e todos têm um papel para desenvolver; e isso não é destino, mas resposta de
amor que damos às propostas do Senhor.
O Senhor criou tudo e continua a recriar
toda a criação. Tudo é acompanhado de perto
por Deus. Ele não cria e abandona, pelo contrário
faz surgir e faz crescer: o bem, o amor, a justiça
e todas as coisas visíveis. As coisas visíveis e invisíveis são criadas por Deus. Por isso afirmamos
que queremos sua vontade assim na terra como
no céu, pois sabemos que tudo provém Dele.
Acreditamos no Senhor dos pobres, que é Comunhão de Pessoas, é Pai de Jesus e nosso e Criador
de tudo.
ESSA É A FÉ DA IGREJA QUE
SINCERAMENTE PROFESSAMOS!
C

Folha Diocesana de Guarulhos  |  Maio de 2012
3
Voz do Pastor
Maria minha mãe, mostrai-nos Jesus
por  Dom Joaquim Justino Carreira - Bispo Diocesano
MARIA MINHA MÃE
MOSTRAI-NOS JESUS
GUIAI-NOS PARA ELE.
ENSINAI-NOS A CONHECÊ-LO E A AMÁ-LO!
Queridos Presbíteros, Religiosos,
Religiosas e amado Povo de Deus,
Pax Vobis !
”Santa Maria, Mãe de Deus, Vós destes ao
mundo a luz verdadeira, Jesus, vosso Filho – Filho de
Deus. Entregastes-Vos completamente ao chamado de
Deus e assim Vos tornastes fonte da bondade que brota
d´Ele. Mostrai-nos Jesus. Guiai-nos para Ele. Ensinai-
-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo, para podermos também
nós tornar-nos capazes de verdadeiro amor e de ser
fontes de água viva no meio de um mundo sequioso”.
 Esta oração do Papa Bento XVI, conclui a Carta
Encíclica “Deus Caritas Est”. O Papa dirige esta oração
a Maria, Virgem e Mãe, para que Ela mostre à Igreja o
que é o amor, de onde vem a força do amor verdadeiro.
Faremos algumas reflexões inspiradas nos nú-
meros 40 a 42 da “Deus Caritas Est”, mostrando-nos
Maria como modelo de vida cristã e nossa auxiliadora.
Maria é a nossa Mãe, a Mãe da Igreja, segundo
as palavras de Jesus a João e, através dele, estas mesmas palavras se dirigem a cada um e a todos os discípulos de Cristo, de geração em geração: “Eis aí a tua mãe”.
(Jo 19,27).
Deus é Santo e nos criou para sermos santos,
como Ele é santo.
O chamado à Santidade é um projeto de Deus,
destinado a cada ser humano que Ele criou à sua imagem e semelhança.
Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade e exemplo perfeito
de vida cristã intensa e coerente. O Evangelho testemunha o empenho de Maria:
- No serviço da caridade: junto a Izabel, nas bodas em
Caná.
- Seu empenho na oração: glorificando a Deus e não a
si mesma.
- Seu empenho na humildade: desejando apenas ser a
serva do Senhor.
- Seu empenho na salvação do mundo: colocando-se à
disposição das iniciativas de Deus.
Seu empenho na esperança: acreditando nas promessas de Deus.
- Seu empenho na fé: “feliz aquela que acreditou”.
Maria fala e pensa com a Palavra de Deus; essa
se torna palavra d´Ela, e a sua palavra nasce da Palavra
de Deus.
O Magnificat. A oração de Maria, que a Igreja
reza todos os dias na oração da tarde, retrata a alma de
Maria inteiramente tecida com fios tirados da Palavra
de Deus.
Por isso, dizendo sim à vontade de Deus, Ela se
torna Mãe da Palavra encarnada, e com discrição conduz o nascimento e o crescimento de Jesus em sabedoria, estatura e graça e aceita ser transcurada no período
da vida pública de Jesus.
No nascimento da Igreja, enquanto os discípulos fogem, Maria permanece junto da cruz e mais tarde
espera a vinda do Espírito Santo, prometido, junto com
os Apóstolos e discípulos agora reunidos pelo Ressuscitado.
Maria continua acompanhando a Igreja na sua
missão de evangelizar e de testemunhar o Amor de
Deus de geração em geração.
Olhemos para Maria e aprendamos o caminho
da fé, da esperança, da caridade, da oração, da humildade e também, como devemos fazer para levar a salvação de Deus a todas as pessoas do mundo.
Entreguemo-nos à nossa missão de pastores e
fiéis do Povo de Deus, seguindo os passos de Maria  que
se entregou a Deus para que o Salvador pudesse nascer
numa família e nos salvar.
Acolhamos o Amor de Deus na nossa vida, na
nossa história e também nós poderemos ser benditos.
O amor é possível, e acontece quando nos unimos intimamente a Deus, pois quem bebe da fonte do amor de
Deus, torna-se ele próprio uma fonte “da qual jorram
rios de água viva” (Jo 7,38).
Busquemos a  unidade pastoral organizando as
pastorais fundamentais e dando formação aos nossos
agentes. Celebremos as liturgias segundo as orienta-
ções da Igreja, zelemos pelos sinais litúrgicos para que
expressem o que representam e nos ajudem a acolher
o que significam.
Imaculada Conceição Padroeira de nossa amada Diocese de Guarulhos rogue por nós, que recorremos a vós!
Com as bênçãos e a estima de
+ Joaquim Justino Carreira

Voz do Pastor – Maio 2012

MARIA MINHA MÃE,
MOSTRAI-NOS JESUS.  GUIAI-NOS PARA ELE.
ENSINAI-NOS A CONHECÊ-LO E A AMÁ-LO!

Queridos Presbíteros, Religiosos, Religiosas e amado Povo de Deus,

Pax Vobis !

”Santa Maria, Mãe de Deus, Vós destes ao mundo a luz verdadeira, Jesus, vosso Filho – Filho de Deus. Entregastes-Vos completamente ao chamado de Deus e assim Vos tornastes fonte da bondade que brota d´Ele. Mostrai-nos Jesus. Guiai-nos para Ele. Ensinai-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo, para podermos também nós tornar-nos capazes de verdadeiro amor e de ser fontes de água viva no meio de um mundo sequioso”.

Esta oração do Papa Bento XVI, conclui a Carta Encíclica “Deus Caritas Est”. O Papa dirige esta oração a Maria, Virgem e Mãe, para que Ela mostre à Igreja o que é o amor e de onde vem a força do amor verdadeiro.
Faremos algumas reflexões inspiradas nos números 40 a 42 da “Deus Caritas Est”, mostrando-nos Maria como modelo de vida cristã e nossa auxiliadora.
Maria é a nossa Mãe, a Mãe da Igreja, segundo as palavras de Jesus a João e, através dele, estas mesmas palavras se dirigem a cada um e a todos os discípulos de Cristo, de geração em geração: “Eis aí a tua mãe”. (Jo 19,27).
Deus é Santo e nos criou para sermos santos, como Ele é santo.
O chamado à Santidade é um projeto de Deus, destinado a cada ser humano que Ele criou à sua imagem e semelhança.
Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade e exemplo perfeito de vida cristã intensa e coerente.
O Evangelho testemunha o empenho de Maria:
No serviço da caridade: junto a Izabel, nas bodas em Caná.
Seu empenho na oração: glorificando a Deus e não a si mesma.
Seu empenho na humildade: desejando apenas ser a serva do Senhor.
Seu empenho na salvação do mundo: colocando-se à disposição das iniciativas de Deus.
Seu empenho na esperança: acreditando nas promessas de Deus.
Seu empenho na fé: “feliz aquela que acreditou”.
Maria fala e pensa com a Palavra de Deus; essa se torna palavra d´Ela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus.
O Magnificat. A oração de Maria, que a Igreja reza todos os dias na oração da tarde, retrata a alma de Maria inteiramente tecida com fios tirados da Palavra de Deus.
Por isso, dizendo sim à vontade de Deus, Ela se torna Mãe da Palavra encarnada, e com discrição conduz o nascimento e o crescimento de Jesus em sabedoria, estatura e graça e aceita ser transcurada no período da vida pública de Jesus.
No nascimento da Igreja, enquanto os discípulos fogem, Maria permanece junto da cruz e mais tarde espera a vinda do Espírito Santo, prometido, junto com os Apóstolos e discípulos agora reunidos pelo Ressuscitado.
Maria continua acompanhando a Igreja na sua missão de evangelizar e de testemunhar o Amor de Deus de geração em geração.
Olhemos para Maria e aprendamos o caminho da fé, da esperança, da caridade, da oração, da humildade e também, como devemos fazer para levar a salvação de Deus a todas as pessoas do mundo.
Entreguemo-nos à nossa missão de pastores e fiéis do Povo de Deus, seguindo os passos de Maria  que se entregou a Deus para que o Salvador pudesse nascer numa família e nos salvar.
Acolhamos o Amor de Deus na nossa vida, na nossa história e também nós poderemos ser benditos.
O amor é possível, e acontece quando nos unimos intimamente a Deus, pois quem bebe da fonte do amor de Deus, torna-se ele próprio uma fonte “da qual jorram rios de água viva” (Jo 7,38).
Busquemos a  unidade pastoral organizando as pastorais fundamentais e dando formação aos nossos agentes. Celebremos as liturgias segundo as orientações da Igreja, zelemos pelos sinais litúrgicos para que expressem o que representam e nos ajudem a acolher o que significam.
Imaculada Conceição Padroeira de nossa amada Diocese de Guarulhos rogue por nós, que recorremos a vós!

Com as bênçãos e a estima de
+ Joaquim Justino Carreira

Olá amiguinhos, hoje (13) a Igreja celebra Nossa Senhora de Fátima,  Que Deus e Nossa Senhora de Fátima abençoe a todos. 
Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano. 
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia. 
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento. 
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano. 
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos. 
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo. 
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!" 
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
fonte do texto: Site cancaonova.com

terça-feira, 8 de maio de 2012


Continuando a série de post sobre os títulos Marianos hoje deixo pra vocês amiguinhos, o desenho de Nossa Senhora do Carmo.

Nossa Senhora do Carmo desenho
Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte Carmelo) é um título consagrado à Nossa Senhora. Este título apareceu com o propósito de relembrar o convento construído em honra da Santíssima Virgem Maria nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, em Israel.
A principal característica desta invocação mariana é apresentar o Escapulário do Carmo, símbolo que representa o acto de se estar ao serviço do Reino de Deus e que traz muitas indulgências, graças e outros benefícios espirituais a quem assume este sinal e esta proposta como seus. A sua festa litúrgica é comemorada pelos cristãos no dia 16 de Julho.
fonte do texto: Site Wikipédia
"FESTA JUNINA NA CAPELA"
DIAS 09 E 10 DE JUNHO 2012, VENHAM PARTICIPAR, TEREMOS BARRACAS COM COMIDAS TIPICAS E BINGOS COM ÓTIMAS PREMIAÇÕES:

ADQUIRA SUA CARTELA DO BINGO POR APENAS 10,00 REAIS E CONCORRA A PRÊMIOS EM DINHEIRO.

SÁBADO DIA 09/06
3º PREMIO -R$200,00
HAVERÁ BINGO EXTRA

DOMINGO DIA 10/06
1º PREMIO - R$500,00
2º PREMIO - R$300,00