domingo, 27 de maio de 2012


Nasceu na Itália, em Cássia, no ano de 1380. Seu grande desejo era consagrar-se numa vida religiosa. Mas, segundo os costumes de seu tempo, ela foi entregue em matrimônio para Paulo Ferdinando.
Tiveram dois filhos, e ela como mãe buscou educá-los na fé e no amor. Porém, eles foram influenciados pelo pai, que antes de se casar se apresentava com uma boa índole, mas depois se mostrou fanfarrão, traidor, entregue aos vícios. E seus filhos o acompanharam.
Rita então, chorava, orava, intercedia e sempre dava bom exemplo.
Seu esposo acabou sendo assassinado. Não demorou muito, seus filhos também morreram.
Seu refúgio era Jesus Cristo. A santa de hoje viveu os impossíveis de sua vida se refugiando no Senhor.
Rita quis ser religiosa. Já era uma esposa santa, tornou-se uma viúva santa e depois uma religiosa.
Ela recebeu um estigma na testa, que a fez sofrer muito, devido a humilhação que sentia, pois cheirava mal e incomodava aos outros. E teve que viver resguardada.
Morreu com 76 anos, após uma dura enfermidade que a fez sofrer por 4 anos.
Hoje ela intercede pelos impossíveis de nossa vida.

No dia de Pentecostes o Espírito Santo desceu com poder sobre os Apóstolos; teve assim início a missão da Igreja no mundo. 
“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. 
Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. 
Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua. Profundamente impressionados, manifestavam a sua admiração: Não são, porventura, galileus todos estes que falam? Como então todos nós os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Partos, medos, elamitas; os que habitam a Macedônia, a Judéia, a Capadócia, o Ponto, a Ásia, a Frígia, a Panfília, o Egito e as províncias da Líbia próximas a Cirene; peregrinos romanos, judeus ou prosélitos, cretenses e árabes; ouvimo-los publicar em nossas línguas as maravilhas de Deus! Estavam, pois, todos atônitos e, sem saber o que pensar, perguntavam uns aos outros: Que significam estas coisas? Outros, porém, escarnecendo, diziam: Estão todos embriagados de vinho doce.” 
(Atos dos Apóstolos 2,1-13)

sexta-feira, 18 de maio de 2012



FORMAÇÕES

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Por que o celibato do sacerdote?

O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes
Jesus Cristo é o verdadeiro sacerdote e foi celibatário; então, a Igreja vê n'Ele o modelo do verdadeiro sacerdote que, pelo celibato, se conforma ao grande Sacerdote. Jesus deixou claro a Sua aprovação e recomendação ao celibato para os sacerdotes, quando disse: “Porque há eunucos que o são desde o ventre de suas mães, há eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino dos céus. Quem puder compreender, compreenda” (Mateus 19,12).
Nisso Cristo está dizendo que os sacerdotes devem assumir o celibato, como Ele o fez, “por amor ao Reino de Deus”. O sacerdote deve ficar livre dos pesados encargos de manter uma família, educar filhos, trabalhar para manter o lar; podendo assim dedicar-se totalmente ao Reino de Deus. É por isso que, desde o ano 306, no Concílio de Elvira, na Espanha, o celibato se estendeu por todo o Ocidente, até que em 1123 o Concílio universal de Latrão I o tornou obrigatório.
É preciso dizer que a Igreja não impõe o celibato a ninguém; ele deve ser assumido livremente e com alegria por aqueles que têm essa vocação especial de se entregar totalmente ao serviço de Deus e da Igreja. É uma graça especial que o Senhor concede aos chamados ao sacerdócio e à vida religiosa. Assim, o celibato é um sinal claro da verdadeira vocação sacerdotal.
No início do Cristianismo a grandeza do celibato sacerdotal ainda não era possível; por isso São Paulo escreve a Timóteo, que o grande Apóstolo colocou como bispo de Éfeso, dizendo: “O epíscopo ou presbítero deve ser esposo de uma só mulher” (1Tm 3, 2). Estaria, por isso, o padre hoje obrigado a se casar? Não. O Apóstolo dos gentios tinha em vista uma comunidade situada em Éfeso, cujos membros se converteram em idade adulta, muitos deles já casados. Dentre esses o Apóstolo deseja que sejam escolhidos para o sacerdócio homens casados (evitando os viúvos recasados). Já no ano 56, São Paulo, que optou pelo celibato, escrevia aos fiéis de Corinto (cf. 1Cor 7,25-35) enfatizando o valor do celibato: “Aos solteiros e às viúvas digo que lhes é bom se permanecessem como eu. Mas se não podem guardar a continência que se casem” (1Cor 7,8). “Não estás ligado a uma mulher? Não procures mulher”. São Paulo se refere às preocupações ligadas ao casamento (orçamento, salário, educação dos filhos...). E enfatiza:
“Quem não tem esposa, cuida das coisas do Senhor e do modo de agradar à esposa, e fica dividido. Da mesma forma a mulher não casada e a virgem cuidam das coisas do Senhor, a fim de serem santas de corpo e de espírito. Mas a mulher casada cuida das coisas do mundo; procura como agradar ao marido”. “Procede bem aquele que casa sua virgem; aquele que não a casa, procede melhor ainda” (1Cor 7, 38). A virgindade consagrada e o celibato não tinham valor nem para o judeu nem para o pagão. Eles brotam da consciência de que o Reino já chegou com Jesus Cristo.
O último Sínodo dos Bispos sobre a Eucaristia confirmou o celibato e o Papa Bento XVI expressou isso na Exortação Apostólica pos-sinodal“Sacramentum Caritatis”, de 22 fev 2007. Disse o Sumo Pontífice:
“Os padres sinodais quiseram sublinhar como o sacerdócio ministerial requer, através da ordenação, a plena configuração a Cristo... é necessário reiterar o sentido profundo do celibato sacerdotal, justamente considerado uma riqueza inestimável e confirmado também pela prática oriental de escolher os bispos apenas de entre aqueles que vivem no celibato (...) Com efeito, nesta opção do sacerdote encontram expressão peculiar a dedicação que o conforma a Cristo e a oferta exclusiva de si mesmo pelo Reino de Deus. O fato de o próprio Cristo, eterno sacerdote, ter vivido a sua missão até ao sacrifício da cruz no estado de virgindade constitui o ponto seguro de referência para perceber o sentido da tradição da Igreja Latina a tal respeito. Assim, não é suficiente compreender o celibato sacerdotal em termos meramente funcionais; na realidade, constitui uma especial conformação ao estilo de vida do próprio Cristo. Antes de mais, semelhante opção é esponsal: a identificação com o coração de Cristo Esposo que dá a vida pela sua Esposa. Em sintonia com a grande tradição eclesial, com o Concílio Vaticano II e com os Sumos Pontífices meus predecessores, corroboro a beleza e a importância duma vida sacerdotal vivida no celibato como sinal expressivo de dedicação total e exclusiva a Cristo, à Igreja e ao Reino de Deus, e, consequentemente, confirmo a sua obrigatoriedade para a tradição latina. O celibato sacerdotal, vivido com maturidade, alegria e dedicação, é uma bênção enorme para a Igreja e para a própria sociedade” (n.24).
O Mahatma Ghandi, hindu, tinha grande apreço pelo celibato. Ele disse: “Não tenham receio de que o celibato leve à extinção da raça humana. O resultado mais lógico será a transferência da nossa humanidade para um plano mais alto... “Vocês erram não reconhecendo o valor do celibato: eu penso que é exatamente graças ao celibato dos seus sacerdotes que a Igreja católica romana continua sempre vigorosa” (Tomás Tochi, “Gandhi, mensagem para hoje”, Ed. Mundo 3, SP, pp. 105ss,1974).
Alguns querem culpar o celibato pelos erros de uma minoria de padres que se desviam do caminho de Deus. A queda desses padres no pecado não é por culpa do celibato, e sim por falta de vocação, oração, zelo apostólico, mortificação, etc; tanto assim que a maioria vive na castidade e por uma longa vida. Quantos e quantos padres e bispos vivendo em paz e já com seus cabelos brancos!
O casamento poderia trazer muitas dificuldades aos sacerdotes. Não nos iludamos, casados, eles teriam todos os problemas que os leigos têm, quando se casam. O primeiro é encontrar, antes do diaconato, uma mulher cristã exemplar que aceite as muitas limitações que qualquer sacerdote tem em seu ministério. Essa mulher e mãe teria de ficar muito tempo sozinha com os filhos. Depois, os padres casados teriam de trabalhar e ter uma profissão, como os pastores protestantes, para manter a família. Quantos filhos teriam? Certamente não todos que talvez desejassem. Teriam certamente que fazer o controle da natalidade pelo método natural Billings, que exige disciplina. A esposa aceitaria isso?
Além disso, podemos imaginar como seria nocivo para a Igreja e para os fiéis o contratestemunho de um padre que por ventura se tornasse infiel à esposa e mãe dos seus filhos! Mais ainda, na vida conjugal não há segredos entre marido e mulher. Será que os fiéis teriam a necessária confiança no absoluto sigilo das confissões e aconselhamentos com o padre casado? Você já pensou se um dos filhos do padre entrasse pelos descaminhos da violência, da bebedeira, das drogas e do sexo prematuro, com o possível engravidamento da namorada?
Tudo isso, mas principalmente a sua conformação a Jesus Cristo, dedicado total e exclusivamente ao Reino de Deus, valoriza o celibato sacerdotal.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe  Site do autor: www.cleofas.com.br

domingo, 13 de maio de 2012



“Acreditar é a primeira característica do
homem e da comunidade de fé”
A partir dessa edição da Folha Diocesana visitaremos aquilo que é a profissão da
nossa fé: O Credo. Esse estudo terá continuidade
nas próximas edições de nosso informativo diocesano. Nos basearemos naquilo que nos ensina
o Catecismo da Igreja Católica.
Afirmamos todos os domingos em nossas comunidades que CREMOS EM DEUS: Crer é
acreditar. Acreditar é a primeira característica do
homem e da comunidade de fé. Nós não cremos
de forma solitária, mas cremos junto com a comunidade. A nossa fé é a de um povo. Não podemos professar a fé neste Deus e nos mantermos
solitários e fechados aos irmãos. Por outro lado,
a nossa afirmação de fé é individual e pessoal. O
cristianismo é a religião da afirmação de fé pessoal, mas que é feita em comunidade.
Cremos em Deus. Mas quem é esse Deus
no qual acreditamos? É o Deus dos pobres! Deus
trindade! Deus de Jesus! A bíblia nos mostra
quem é Deus: Ele sempre se posicionou do lado
dos sofredores, vendo seus sofrimentos e ouvindo seus clamores. Foi assim na escravidão do
povo no Egito. Esse Deus que liberta da escravidão é também comunhão de pessoas. Ele é Pai,
Filho e Espírito Santo.
CREMOS EM DEUS PAI: Jesus nos revela a
face paterna de Deus. Ele é Pai de todos. Por isso
somos todos irmãos, membros de uma mesma
família e não devemos tolerar a escravidão e a
injustiça.
TODO PODEROSO CRIADOR DO CÉU E DA
TERRA: Deus é Pai, ou seja, não é distante e não é
indiferente. Foi o seu poder que criou. É o poder
do amor que se derrama e faz surgir a criação.
O poder do Criador não o torna indiferente, pois
seu poder é gerador de vida e de relações. Tudo
que existe é fruto do poder de Deus. Nada veio
do acaso. Tudo e todos têm um papel para desenvolver; e isso não é destino, mas resposta de
amor que damos às propostas do Senhor.
O Senhor criou tudo e continua a recriar
toda a criação. Tudo é acompanhado de perto
por Deus. Ele não cria e abandona, pelo contrário
faz surgir e faz crescer: o bem, o amor, a justiça
e todas as coisas visíveis. As coisas visíveis e invisíveis são criadas por Deus. Por isso afirmamos
que queremos sua vontade assim na terra como
no céu, pois sabemos que tudo provém Dele.
Acreditamos no Senhor dos pobres, que é Comunhão de Pessoas, é Pai de Jesus e nosso e Criador
de tudo.
ESSA É A FÉ DA IGREJA QUE
SINCERAMENTE PROFESSAMOS!
C

Folha Diocesana de Guarulhos  |  Maio de 2012
3
Voz do Pastor
Maria minha mãe, mostrai-nos Jesus
por  Dom Joaquim Justino Carreira - Bispo Diocesano
MARIA MINHA MÃE
MOSTRAI-NOS JESUS
GUIAI-NOS PARA ELE.
ENSINAI-NOS A CONHECÊ-LO E A AMÁ-LO!
Queridos Presbíteros, Religiosos,
Religiosas e amado Povo de Deus,
Pax Vobis !
”Santa Maria, Mãe de Deus, Vós destes ao
mundo a luz verdadeira, Jesus, vosso Filho – Filho de
Deus. Entregastes-Vos completamente ao chamado de
Deus e assim Vos tornastes fonte da bondade que brota
d´Ele. Mostrai-nos Jesus. Guiai-nos para Ele. Ensinai-
-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo, para podermos também
nós tornar-nos capazes de verdadeiro amor e de ser
fontes de água viva no meio de um mundo sequioso”.
 Esta oração do Papa Bento XVI, conclui a Carta
Encíclica “Deus Caritas Est”. O Papa dirige esta oração
a Maria, Virgem e Mãe, para que Ela mostre à Igreja o
que é o amor, de onde vem a força do amor verdadeiro.
Faremos algumas reflexões inspiradas nos nú-
meros 40 a 42 da “Deus Caritas Est”, mostrando-nos
Maria como modelo de vida cristã e nossa auxiliadora.
Maria é a nossa Mãe, a Mãe da Igreja, segundo
as palavras de Jesus a João e, através dele, estas mesmas palavras se dirigem a cada um e a todos os discípulos de Cristo, de geração em geração: “Eis aí a tua mãe”.
(Jo 19,27).
Deus é Santo e nos criou para sermos santos,
como Ele é santo.
O chamado à Santidade é um projeto de Deus,
destinado a cada ser humano que Ele criou à sua imagem e semelhança.
Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade e exemplo perfeito
de vida cristã intensa e coerente. O Evangelho testemunha o empenho de Maria:
- No serviço da caridade: junto a Izabel, nas bodas em
Caná.
- Seu empenho na oração: glorificando a Deus e não a
si mesma.
- Seu empenho na humildade: desejando apenas ser a
serva do Senhor.
- Seu empenho na salvação do mundo: colocando-se à
disposição das iniciativas de Deus.
Seu empenho na esperança: acreditando nas promessas de Deus.
- Seu empenho na fé: “feliz aquela que acreditou”.
Maria fala e pensa com a Palavra de Deus; essa
se torna palavra d´Ela, e a sua palavra nasce da Palavra
de Deus.
O Magnificat. A oração de Maria, que a Igreja
reza todos os dias na oração da tarde, retrata a alma de
Maria inteiramente tecida com fios tirados da Palavra
de Deus.
Por isso, dizendo sim à vontade de Deus, Ela se
torna Mãe da Palavra encarnada, e com discrição conduz o nascimento e o crescimento de Jesus em sabedoria, estatura e graça e aceita ser transcurada no período
da vida pública de Jesus.
No nascimento da Igreja, enquanto os discípulos fogem, Maria permanece junto da cruz e mais tarde
espera a vinda do Espírito Santo, prometido, junto com
os Apóstolos e discípulos agora reunidos pelo Ressuscitado.
Maria continua acompanhando a Igreja na sua
missão de evangelizar e de testemunhar o Amor de
Deus de geração em geração.
Olhemos para Maria e aprendamos o caminho
da fé, da esperança, da caridade, da oração, da humildade e também, como devemos fazer para levar a salvação de Deus a todas as pessoas do mundo.
Entreguemo-nos à nossa missão de pastores e
fiéis do Povo de Deus, seguindo os passos de Maria  que
se entregou a Deus para que o Salvador pudesse nascer
numa família e nos salvar.
Acolhamos o Amor de Deus na nossa vida, na
nossa história e também nós poderemos ser benditos.
O amor é possível, e acontece quando nos unimos intimamente a Deus, pois quem bebe da fonte do amor de
Deus, torna-se ele próprio uma fonte “da qual jorram
rios de água viva” (Jo 7,38).
Busquemos a  unidade pastoral organizando as
pastorais fundamentais e dando formação aos nossos
agentes. Celebremos as liturgias segundo as orienta-
ções da Igreja, zelemos pelos sinais litúrgicos para que
expressem o que representam e nos ajudem a acolher
o que significam.
Imaculada Conceição Padroeira de nossa amada Diocese de Guarulhos rogue por nós, que recorremos a vós!
Com as bênçãos e a estima de
+ Joaquim Justino Carreira

Voz do Pastor – Maio 2012

MARIA MINHA MÃE,
MOSTRAI-NOS JESUS.  GUIAI-NOS PARA ELE.
ENSINAI-NOS A CONHECÊ-LO E A AMÁ-LO!

Queridos Presbíteros, Religiosos, Religiosas e amado Povo de Deus,

Pax Vobis !

”Santa Maria, Mãe de Deus, Vós destes ao mundo a luz verdadeira, Jesus, vosso Filho – Filho de Deus. Entregastes-Vos completamente ao chamado de Deus e assim Vos tornastes fonte da bondade que brota d´Ele. Mostrai-nos Jesus. Guiai-nos para Ele. Ensinai-nos a conhecê-Lo e a amá-Lo, para podermos também nós tornar-nos capazes de verdadeiro amor e de ser fontes de água viva no meio de um mundo sequioso”.

Esta oração do Papa Bento XVI, conclui a Carta Encíclica “Deus Caritas Est”. O Papa dirige esta oração a Maria, Virgem e Mãe, para que Ela mostre à Igreja o que é o amor e de onde vem a força do amor verdadeiro.
Faremos algumas reflexões inspiradas nos números 40 a 42 da “Deus Caritas Est”, mostrando-nos Maria como modelo de vida cristã e nossa auxiliadora.
Maria é a nossa Mãe, a Mãe da Igreja, segundo as palavras de Jesus a João e, através dele, estas mesmas palavras se dirigem a cada um e a todos os discípulos de Cristo, de geração em geração: “Eis aí a tua mãe”. (Jo 19,27).
Deus é Santo e nos criou para sermos santos, como Ele é santo.
O chamado à Santidade é um projeto de Deus, destinado a cada ser humano que Ele criou à sua imagem e semelhança.
Entre os Santos, sobressai Maria, Mãe do Senhor e espelho de toda a santidade e exemplo perfeito de vida cristã intensa e coerente.
O Evangelho testemunha o empenho de Maria:
No serviço da caridade: junto a Izabel, nas bodas em Caná.
Seu empenho na oração: glorificando a Deus e não a si mesma.
Seu empenho na humildade: desejando apenas ser a serva do Senhor.
Seu empenho na salvação do mundo: colocando-se à disposição das iniciativas de Deus.
Seu empenho na esperança: acreditando nas promessas de Deus.
Seu empenho na fé: “feliz aquela que acreditou”.
Maria fala e pensa com a Palavra de Deus; essa se torna palavra d´Ela, e a sua palavra nasce da Palavra de Deus.
O Magnificat. A oração de Maria, que a Igreja reza todos os dias na oração da tarde, retrata a alma de Maria inteiramente tecida com fios tirados da Palavra de Deus.
Por isso, dizendo sim à vontade de Deus, Ela se torna Mãe da Palavra encarnada, e com discrição conduz o nascimento e o crescimento de Jesus em sabedoria, estatura e graça e aceita ser transcurada no período da vida pública de Jesus.
No nascimento da Igreja, enquanto os discípulos fogem, Maria permanece junto da cruz e mais tarde espera a vinda do Espírito Santo, prometido, junto com os Apóstolos e discípulos agora reunidos pelo Ressuscitado.
Maria continua acompanhando a Igreja na sua missão de evangelizar e de testemunhar o Amor de Deus de geração em geração.
Olhemos para Maria e aprendamos o caminho da fé, da esperança, da caridade, da oração, da humildade e também, como devemos fazer para levar a salvação de Deus a todas as pessoas do mundo.
Entreguemo-nos à nossa missão de pastores e fiéis do Povo de Deus, seguindo os passos de Maria  que se entregou a Deus para que o Salvador pudesse nascer numa família e nos salvar.
Acolhamos o Amor de Deus na nossa vida, na nossa história e também nós poderemos ser benditos.
O amor é possível, e acontece quando nos unimos intimamente a Deus, pois quem bebe da fonte do amor de Deus, torna-se ele próprio uma fonte “da qual jorram rios de água viva” (Jo 7,38).
Busquemos a  unidade pastoral organizando as pastorais fundamentais e dando formação aos nossos agentes. Celebremos as liturgias segundo as orientações da Igreja, zelemos pelos sinais litúrgicos para que expressem o que representam e nos ajudem a acolher o que significam.
Imaculada Conceição Padroeira de nossa amada Diocese de Guarulhos rogue por nós, que recorremos a vós!

Com as bênçãos e a estima de
+ Joaquim Justino Carreira

Olá amiguinhos, hoje (13) a Igreja celebra Nossa Senhora de Fátima,  Que Deus e Nossa Senhora de Fátima abençoe a todos. 
Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano. 
O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia. 
Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento. 
Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano. 
Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos. 
Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo. 
A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo. 
Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: "Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!" 
Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
fonte do texto: Site cancaonova.com

terça-feira, 8 de maio de 2012


Continuando a série de post sobre os títulos Marianos hoje deixo pra vocês amiguinhos, o desenho de Nossa Senhora do Carmo.

Nossa Senhora do Carmo desenho
Nossa Senhora do Carmo (ou Nossa Senhora do Monte Carmelo) é um título consagrado à Nossa Senhora. Este título apareceu com o propósito de relembrar o convento construído em honra da Santíssima Virgem Maria nos primeiros séculos do Cristianismo, no Monte Carmelo, em Israel.
A principal característica desta invocação mariana é apresentar o Escapulário do Carmo, símbolo que representa o acto de se estar ao serviço do Reino de Deus e que traz muitas indulgências, graças e outros benefícios espirituais a quem assume este sinal e esta proposta como seus. A sua festa litúrgica é comemorada pelos cristãos no dia 16 de Julho.
fonte do texto: Site Wikipédia
"FESTA JUNINA NA CAPELA"
DIAS 09 E 10 DE JUNHO 2012, VENHAM PARTICIPAR, TEREMOS BARRACAS COM COMIDAS TIPICAS E BINGOS COM ÓTIMAS PREMIAÇÕES:

ADQUIRA SUA CARTELA DO BINGO POR APENAS 10,00 REAIS E CONCORRA A PRÊMIOS EM DINHEIRO.

SÁBADO DIA 09/06
3º PREMIO -R$200,00
HAVERÁ BINGO EXTRA

DOMINGO DIA 10/06
1º PREMIO - R$500,00
2º PREMIO - R$300,00




Olá Amigos, começarei aqui os post sobre Nossa Senhora como prometido, em celebração ao mês Mariano, e hoje começarei com o desenho de Nossa Senhora da Salete. 
Nossa Senhora da Salete, é o nome dado à Santíssima Virgem Maria nas suas aparições na montanha de La Salete, Isére, nos Alpes franceses. Nossa Senhora terá alegadamente aparecido a 19 de Setembro de 1846 a duas crianças, Maximin Giraud de 11 anos e Mélanie Calvat de 15 anos. 
O culto a Nossa Senhora de La Salette floresceu no século XX e, assim como Nossa Senhora de Lourdes (1858) e Nossa Senhora de Fátima (1917), continua a ser uma das mais famosas aparições marianas da idade moderna. Tem fortes ligações com essas duas aparições através da linha do tempo do segredo de La Salette e da confirmação em Fátima das recomendações de Lourdes.
fonte do texto: Site Wikipédia

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Maio Mês de Maria


O mês de maio é tradicionalmente dedicado à Maria.  Em consonância com a Igreja, caminharemos também nessa devoção especial oferecendo ao longo do mês subsídios de oração, tendo como foco Nossa Senhora.
Nesta primeira semana, algumas orações dedicadas à Mãe de Deus:
AVE MARIA
A mais popular dentre as orações marianas, a Ave Maria tem o seu texto dividido em três partes: a primeira corresponde à saudação do anjo Gabriel à Maria, por ocasião da Anunciação de Jesus.  A segunda, traduz a saudação de Isabel, quando visitada por Nossa Senhora.  E a última, acrescentada pela Igreja, como forma de afirmação da devoção mariana.
Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.  Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
SALVE RAINHA
A Salve Rainha faz parte do Rosário, rezada ao final de cada Terço.  É uma saudação  à Maria e, ao mesmo tempo, uma entrega da nossa vida à misericórdia da Mãe de Deus.
Salve Rainha, mãe de misericórdia, vida e esperança nossa, salve.
A vós bradamos, degredados filhos de Eva.
A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas.
Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei.E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre.Ó clemente, ó piedosa, ó doce, sempre Virgem Maria.
Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.
ANGELUS
A hora do Angelus - ou A hora da Ave Maria - consiste na recitação de três Aves Marias intercaladas por versículos do Evangelho que relembram a encarnação de Jesus.  Em 1456, o papa Calisto III ordenou que os sinos das igrejas tocassem três vezes ao dia - ao amanhecer, ao meio-dia e às seis da tarde - exortando os cristãos a rezarem o Angelus como forma de pedir a intercessão à Virgem.
- O anjo do Senhor anunciou à Maria.
- E ela concebeu por obra do Espírito Santo
Ave Maria...
- Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria
- E o verbo se fez homem
- E habitou entre nós
Ave Maria...
CONSAGRAÇÃO À NOSSA SENHORA
No Batismo somos ungidos pelo Espírito Santo e recebemos o sinal de que somos filhos de  Deus.  A Consagração à Nossa Senhora, normalmente feita junto com o Batismo, tem o significado de entregar à Mãe de Deus aquilo que de mais preciso possuímos: a nossa própria vida.  A consagração é um ato de certeza de que Maria cuidará de nós tal como cuidou de Jesus Cristo.
Ó minha Senhora, e minha Mãe, eu me ofereço todo a vós, e em prova de minha devoção para convosco, vos consagro neste dia meus olhos, meus ouvidos, minha boca, meu coração e todo o meu ser.  E já que sou vosso, ó incomparável Mãe, guardai-me e defendei-me como coisa e propriedade vossa. Amém.